A era das Smart Cities no Brasil

As Smart Cities integram os setores público e privado, por meio das mais avançadas tecnologias, com o objetivo de tornar as cidades mais eficientes e seguras

Uma cidade em que hospitais, delegacias, escolas, centros comerciais, sistemas de abastecimento, saneamento básico e de transporte estão diretamente conectados, a troca de informações proporciona mais segurança e qualidade de vida às pessoas.

Em uma smart city (cidade inteligente) ideal, sinais de trânsito e faixas de pedestres também reconhecem as variações de movimento e adaptam automaticamente seus intervalos.

Serviços de saúde são capazes de mapear as incidências de patologias por região e, assim, planejar o atendimento às demandas de forma otimizada. Uma cidade é ‘smart’ quando os investimentos em capital humano e social, infraestrutura e tecnologias disruptivas promovem o crescimento econômico sustentável e qualidade de vida, com o uso inteligente dos recursos naturais, através de uma governança participativa e inclusão digital dos cidadãos.

Recursos tecnológicos como Big Data e IoT estão na ponta do processo, atualmente há uma grande quantidade de informações sendo geradas pelo público: dados de saúde, consumo de energia, despesas em compras e locomoção. Esses dados são muito importantes para a geração de serviços em uma cidade inteligente. Por isso o gerenciamento adequado do Big Data é tão estratégico: ele se conecta com o IoT, que provê a ferramenta mais adequada para o uso dos dados de maneira eficiente.

Por que é tão difícil uma cidade se tornar “inteligente”?

Uma das barreiras da implementação da cidade inteligente é a baixa conexão entre os setores público e privado em prol de bons resultados. O orçamento público não tem mais capacidade de manter os serviços exigidos pela sociedade atual.

No presente momento, os setores acadêmicos, empresariais do ramo de tecnologia, as consultorias e órgãos governamentais têm debatido os caminhos para a implementação das cidades inteligentes no Brasil. Além das dimensões continentais serem um desafio no país, há também a questão da falta de perspectiva na interoperabilidade dos diversos sistemas operacionais existentes.

Até 2030 deveremos ter 40% das cidades brasileiras mais inteligentes. No que depender do setor privado, a mudança será rápida. Quanto ao setor público, será necessário aguardar por um amadurecimento.

O ranking elencou as 100 cidades que são mais inteligentes e conectadas do país por região, por porte e por eixo.

As cidades que são destaque nesse estudo têm ao menos uma característica em comum. Nelas, o desenvolvimento econômico vai além da estatística e é pensado de uma maneira mais global.

A cidade de Cascavel-PR está em 9º lugar no ranking em urbanismo. No geral a maior cidade do Oeste do Paraná ocupa o 53º lugar. O ranking elencou um seleto grupo de cidades inteligentes, outras cidades do estado também completam a lista, como Curitiba (2° lugar), Maringá (19° lugar), Londrina (23° lugar), Pato Branco (64°), Umuarama (77° lugar) e Toledo (89° lugar).

Aqui está um dos segredos do ótimo lugar no ranking em urbanismo de Cascavel…

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